O Metrô BH está dando um grande passo em direção à sustentabilidade com a instalação de 7 mil painéis solares ao longo de sua linha. Essa iniciativa não apenas reforça o compromisso da concessionária com a eficiência energética, mas também reduz significativamente a pegada de carbono da empresa. As atividades de instalação dos painéis solares terão início pela estação Santa Inês com a instalação de 172 módulos e essa etapa terá duração aproximada de um mês.
Com a capacidade de gerar cerca de 5,3 milhões de kWh de energia elétrica por ano (energia suficiente para abastecer cerca de 35 mil casas durante um ano), essa implantação representa uma mudança significativa em direção a práticas mais sustentáveis. “Estamos focados não apenas em melhorar a operação do sistema de transporte urbano sobre trilhos, mas também em contribuir positivamente para o meio ambiente”, afirma o superintendente de implantação de sistemas do Metrô BH, Walter Neto.
“Ao evitar a emissão de 469 toneladas de CO² anualmente, estamos fazendo a nossa parte contra as mudanças climáticas. Além disso, a instalação desses painéis solares não só acontecerá de forma eficiente, mas também terá um impacto mínimo no ambiente durante sua implementação. Estamos entusiasmados em continuar avançando nessa jornada rumo a um Metrô BH mais sustentável”, acrescenta Neto.
O Metrô BH entende que o sistema coletivo de transporte sobre trilhos já assume um papel importante em busca do combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas. Com isso, essa é apenas a primeira etapa do compromisso da empresa com a sustentabilidade, já que a organização está comprometida em buscar constantemente maneiras de reduzir o consumo de energia e promover práticas mais sustentáveis em todas as áreas da operação. Investir em energia limpa não é apenas uma escolha inteligente, mas é essencial para garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.
A próxima fase do projeto incluirá a instalação de mais de 2 mil módulos solares no telhado de um dos prédios do Pátio de Manutenção São Gabriel, além de mais de 3,5 mil placas no solo do mesmo local.
O que é “pegada de carbono”? Carbon footprint é o cálculo de emissões de gases de efeito estufa originadas da atividade humana, seja por um indivíduo, organização ou país. Cada vez que viajamos de carro, carregamos o celular ou ligamos a máquina de lavar roupa, além de inúmeras rotinas diárias, deixamos um rastro de gases que se acumula na atmosfera aquecendo o planeta.
O Brasil teve uma participação significativa na 28ª Conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP28). O evento reuniu chefes de Estado, líderes de organizações não governamentais e empresários de todo o mundo e aconteceu entre novembro e dezembro de 2023, em Dubai, nos Emirados Árabes. Na ocasião, discutiu-se as metas e ações para implementar, medidas de redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa. O Brasil será a sede da COP30 em 2025 e todos os estados e organizações continuam a busca rumo a cidades mais sustentáveis.
Eficiência de todas as formas: em 23 de março de 2023, o sistema de transporte coletivo sobre trilhos da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi concedido à iniciativa privada por 30 anos. Após um ano de concessão, grandes melhorias já foram implantadas. Pode-se citar que a empresa reduziu as evacuações dos trens de uma média mensal de 30 para somente uma por mês. O tempo médio de percurso entre as Estações Vilarinho e Eldorado foi reduzido em 16%, de 55 para 46 minutos. Já o número médio de viagens em atraso, diminuiu de cerca de 35 para três por mês. Além disso, o Metrô BH lançou a bilhetagem digital, ampliando as opções de compra de passagem pelos seus usuários.
Por Ludmylla Verly